quarta-feira, 27 de abril de 2011

Teto de Vinil Prata Original no Meu Landau 76

(copiado do Blog http://fordhot51.blogspot.com ) 

Ontem, apesar de nada ter sido programado, o dia rendeu mais do que o feriado todo! 
Depois de dez dias, finalmente chegou o tão esperado Vinil Prata Original do teto do Landau 76.
Foi um achado conseguir este vinil, graças à JL Tetos de Vinil (http://www.jltetosdevinil.com/) que tinha no estoque antigo este material totalmente original. Agora posso garantir que é realmente um produto de primeira!

Chegou também a fita filetada fina da 3M, para fazer o filete nas laterais e no capô do Landau. Esta fita já é raríssima e estava bem complicado conseguir. Tentei em todos os lugares e, agora que chegou, vieram duas: uma do Toninho (especialista em montagem e desmontagem de antigos aqui em Teresópolis) e a outra de Petrópolis,  que costuma sempre ter de tudo que é antigo.

Então não resisti: ontem mesmo dei início à recuperação total dos detalhes!









sexta-feira, 19 de junho de 2009

Teto de Vinil - Só não tem quem não quer

Tudo bem, é muito trabalho e precisou da ajuda de todos, mas o Glo Glo ganhou um Teto de Vinil impecável!









Sem nenhuma ruguinha.




Aproveitaram o embalo e colocaram os frisos também.
Foi um dia de trabalho inteiro, mas valeu a pena!
Olha o Glo Glo agora! Pronto pra qualquer balada!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Porta-malas Landau

Pro amigo anônimo que perguntou onde está localizado o botão para abrir o porta-malas:

No teto do porta-luvas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Intervenção Divina!

O dia estava perfeito e eu já tinha contado com o Dedo de Deus pra me proteger na viagem com o Glo-Glo, então aproveitei a confiança e dei uma esticada no Rio de Janeiro!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Glo-Glo na estrada

Sol quente a maioria do tempo;
Sem documentos;
Pneus com 15 anos, no mínimo! Mais que ressecados ;
Radiador furado;
Rolamento roncando;
Limpador de pára-brisa (é isso mesmo... só um) com duas velocidades: parado e quase parando;

Embora com tudo pra dar errado na minha primeira viagem longa com o Glo-Glo, tudo foi perfeito!
Afinal de contas, é o que sempre digo: um Ford Landau, mesmo quando ruim, ainda é muito bom!
Comecei a viagem acanhado. No máximo 80 Km/h. Pra ajudar a dificultar tudo, foi uma tarde muito quente, acima de 30°, o que aumentava a minha preocupação com os pneus, além do radiador (tinha um estoque de água no carro. Pra mim e pra ele) e outras coisas. Chegando na serra fluminense, a temperatura foi abaixando e a minha confiança aumentando.
Cheguei aos 130 Km/h nos últimos 100Km da viagem.
No maior estilo!

Um sucesso!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Uma história de Cinderela

A paixão por carros "velhos" ou antigos nasce ou aparece em cada um de jeito diferente, e é sempre bom ouvir as histórias.
Essa é de John Elliot e sua esposa Marilyn, de Houston, Texas EUA, e do seu velho Ford LTD 1972:

"Meu amor por carros antigos nem é tão antigo assim... Mas de uma coisa tenho certeza: ninguém compra um carro novinho em folha no show room da concessionária com a intenção de mantê-lo por 30 anos até virar um clássico. E, mesmo se alguém fizer isso, o destino ou o infortúnio podem relegar o carro e os planos mais profundos a um monte de sucata. Apenas alguns automóveis de uma atarefada linha de produção se tornam clássicos e, por trás de todo clássico bem conservado, há uma história de Cinderela.'

'Essa história é de um carro que veio ao mundo tão brilhante e novo, mas cujo brilho e estilo declinaram com o passar do tempo. Logo, o brilhante carro novo atravessa uma fase em que não é mais desejado como antes. Os anos passam. Então, um dia, o Príncipe Encantado avista a Cinderela. Ele vê sua beleza, a veste com roupas novas e a faz novamente brilhar como uma princesa. Esta é a história da Cinderela. Esta é a história de um Ford LTD 1972.'

'Minha primeira apresentação real ao meu Ford foi em 1987. Minha avó havia morrido naquele ano e seus bens foram divididos entre as quatro filhas do meu falecido tio e minha mãe. Seu automóvel era como um órfão que ninguém queria e minha mãe me perguntou se eu ficaria com ele. Nunca havia dado muita bola pro carro de 15 anos, mas quando me perguntaram se eu o queria de graça, pensei: 'porque não?' Então o recebi das mãos de minha mãe.'

'Me lembro do primeiro dia, quando ela o trouxe pra mim. Não foi amor à primeira vista. Era uma enorme máquina verde. O carro tinha apenas 83.200 Km rodados e ainda possuía o cartão de garantia original de 1972, assim como o manual do proprietário. A pintura 'Verde Dourada Brilhante', código 4B, estava desbotada. No entanto o interior estava imaculado.'

'De acordo com o cartão do proprietário, meu avô comprou o carro em 04 de novembro de 1971. Ele era aposentado de um campo de extração de petróleo e cuidava muito bem de suas posses. Infelizmente morreu em 1975. Minha avó não sabia nada sobre motores e carros. Lembro dela ocasinalmente me perguntando sobre manutenção de rotina. Tinha um mecânico experiente que a atendia quando algo tinha que ser feito no carro, até trocar o óleo ou a paleta do pára-brisa. Mas ela raramente o dirigia. Uma vez por semana ia ao mercado ou, em uma semana realmente atarefada, ela saía pra resolver alguma coisa ou visitar um amigo. Não me lembro de ter visto comida, bebida, crianças ou animais no carro. Como minha avó foi envelhecendo, sua filha - minha mãe - começou a fazer as compras para ela, reduzindo ainda mais o uso do carro.'

'O LTD estava sempre guardado. Minha avó o estacionava em sua garagem coberta e lá ficava a maior parte do tempo. Na época em que o ganhei, eu dirigia um carro da empresa em que trabalhava. Era bem mais sensato eu deixar o carro da empresa no tempo e usar minha garagem para meus bens, inclusive o Ford LTD 1972 da minha avó.'

'Eu realmente não tinha uso para o carro. Estava solteiro novamente, trabalhando de dia e estudando à noite. Exceto por ocasionalmente ligá-lo e movê-lo para pegar ou colocar alguma coisa na garagem, o LTD permaneceu em minha garagem por anos. Meu filho veio morar comigo por cerca de 3 meses e, de má vontade, o usava para ir e voltar do trabalho. Ele começou a chamar a máquina verde de "O Lodo", e este apelido engraçado colou.'

'Em 1994 me casei novamente. Mudei todos os meus pertences para a casa - e a garagem - da minha esposa. Tínhamos no mínimo dois de tudo: duas lavadoras, duas secadoras, duas geladeiras, dois sons, duas TVs e, claro, 3 carros. Minha esposa, Marilyn, disse que quase não casou comigo por causa do Ford. Ele era tão grande e, na sua opinião, horroroso! Como ela não estacionava o seu carro na garagem, então esta ficou para o LTD. Com tudo que guardávamos lá, ele mal cabia.'

'Depois que terminei o curso, pude ter mais tempo para mim. Nos finais de semana eu comecei a restaurar o Ford. Descobri que trabalhar no carro era divertido e ainda aliviava o estresse da semana de trabalho. As vedações do carburador, o silencioso, os plugs, o motor de partida, os pneus, a bateria, os cabos, a bomba d'água, a bobina do aquecedor e o compressor do ar-condicionado foram substituídos. O carro andava perfeitamente e, como o interior ainda estava imaculado, não precisava de restauração. Comecei a dirigir os carros nos finais de semana - e a gostar. Em contrapartida, Marilyn nunca quis ser vista andando nele. Uma vez ela se pegou cumprimentando um conhecido , esquecendo que estava em 'O Lodo'. Que constrangedor!'


'Depois que a mecânica estava acertada, estava na hora de um bom trabalho de pintura. Marilyn me pediu para pintar de uma cor diferente, mas eu tinha ouvido que manter um carro antigo em sua cor original valorizava mais o veículo. Então, como Cinderela, vestida em lindas roupas para o baile, a nova pintura "Verde Dourado Brilhante" transformou "O Lodo" em uma princesa. Comecei a ver pessoas nas ruas, cruzamentos e estacionamentos virarem o pescoço para olhar meu carro. Minha esposa começou a ver o quão divertido era passear no LTD. Eu a surpreendi elogiando o Ford para suas amigas.'

'Marilyn e eu inscrevemos o carro em exposições. Embora não fosse velho o suficiente para chamar tanta atenção quanto os lindos carros feitos nas décadas de 50 e 60, de vez em quando algumas pessoas paravam para olhar. O LTD era mais popular entre os adolescentes e homens com mais de 40 anos.'


'Por um tempo mantive uma placa de 'Vende-se" no vidro, pensando em comprar um conversível dos anos 60. No entanto fiquei com medo de que alguém o comprasse. Não estava bem certo do motivo, mas senti que estava cometendo um erro ao me desfazer dele. Talvez por saber que era o carro da minha avó; talvez por pensar na quantidade de cuidados e trabalho dispensados; ou talvez por saber que com o dinheiro apurado eu nunca iria comprar um carro antigo sem nenhuma ferrugem e com o interior impecável. Quando eu falei de minhas incertezas para minha esposa, ela me confessou que gostaria de manter o carro.'

'Não era mais um órfão indesejado. O Ford LTD 1972 de minha avó sobreviveu perfeitamente intacto durante os anos traiçoeiros que todo carro clássico atravessa antes de encontrar o Príncipe Encantado. Agora, em 2000, meu Ford LTD é o maior, o mais brilhoso, o mais suave e o mais luxuoso carro que possuímos. Sabemos que nossa Cinderela nos proporcionará passeios divertidos e confiáveis pelos muitos anos que ainda virão."

(Meus filhos reclamaram, dizendo que "História de Cinderela" era um título muito gay, mas o que posso fazer? Só traduzi o texto! De mais a mais, se o cara ficou encantado tal qual o príncipe...)